Pois bem, força de vontade não basta. Isso parece fatalista, certo? Do tipo "poxa, então não tem solução, só com esforço sobre-humano". Na verdade não, pois tendemos a focar nossos esforços naquilo que não podemos alterar. Assim, quando a coisa não anda:
- mesmo que oremos, foquemos nossos esforços na situação, nos sentimos perdidos pois tendemos a focar mais no problema do que na atitude da solução
- sabemos o que tem que fazer, mas nos sentimos sem forças, porque confiamos na nossa força e não no poder de Deus
- ficamos decepcionados conosco, pois sabemos que poderíamos nos doar e fazer mais do que estamos fazendo, mas preferimos o caminho da lamentação, auto-piedade e murmuração
- somos tomados pelo negativismo, pois como queremos a solução imediata e ela não acha, achamos que nada vai dar certo
- ficamos andando em círculo ao redor do problema e suas causas, ou nos culpando ou não admitindo que tal situação nos atingiu
- criamos uma pressão acima do normal sobre nós mesmos, ficamos exigentes, aumentamos a auto-cobrança, enfim uma reação exagerada a um fracasso normal da vida
- ficamos cegos e não enxergamos as coisas como Deus enxergaria, deixando de apreciar a vida como ela deveria ser apreciada
- ficamos cansados de tudo, tudo irrita, aquilo que nos dava alegria já não dá mais
- ficamos cegos e não enxergamos as coisas como Deus enxergaria, deixando de apreciar a vida como ela deveria ser apreciada
- ficamos cansados de tudo, tudo irrita, aquilo que nos dava alegria já não dá mais
Em resumo, quando a coisa não anda, tendemos a focar somente nos problemas, nas lamentações e a solução é nos achegarmos a Deus e transformarmos a energia da lamentação em energia para atitude e lembrar que somos perdoados por Deus, pela morte de Cristo e que podemos nos achegar com confiança à presença dEle
Um comentário:
Sapão, excelente post! O assunto realmente é de extrema importância na qualidade de vida que temos e parece ser um problema crônico da nossa sociedade. Fica aqui a sugestão de você escrever um post complementar explorando mais como podemos combater esse vício comportamental (além do que você já concluiu no post). Obs: não espero que você tenha a solução total mas são posts como este seu que incentivam as pessoas a pensar.
Abraço!
Antunes
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